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Demonstrava seu amor na prática
por ações cotidianas. Situações em que ajudava o outro para possibilitar conseguir
aquilo que queria. Era dedicando tempo para essas ações que demonstrava seu
amor. Ora, ao dedicar tempo para ajudar o outro a se tornar aquilo queria ser,
realizar aquilo que queria, era seu modo de demonstrar amor. Porém, não era o
suficiente, ou não era na verdade aquilo que tinha valor. O outro esperava
apenas palavras mesmo que não fossem verdadeiras, repetidas vezes, dizendo: eu
te amo. Eu te amo. Queria o outro apenas ouvir isso de forma repetida, mesmo
que valor algum houvesse. Não falar isso era egoísmo. Esse foi o descompasso
que colocou o fim. Em reflexões vindouras, se amor é apenas repetir “eu te amo”,
então é preferível não amar. Ou, àquilo que realmente é valoroso numa relação, não
chamar de amor. São apenas palavras, que sem valor, sentimento, nada são. Os sentimentos
e valores na dedicação não eram vistos, percebidos. Está aí talvez a demonstração
das relações líquidas. Se era amor ou não, o que sempre valeu era o sentimento,
e este sempre existiu e será eterno.
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"Pour lui, être abandonné, c’était être délivré"
Fulvio Machado Faria
Fulvio Machado Faria
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