Palavra do Dia por Priberam

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Pour lui, être abandonné, c’était être délivré


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Demonstrava seu amor na prática por ações cotidianas. Situações em que ajudava o outro para possibilitar conseguir aquilo que queria. Era dedicando tempo para essas ações que demonstrava seu amor. Ora, ao dedicar tempo para ajudar o outro a se tornar aquilo queria ser, realizar aquilo que queria, era seu modo de demonstrar amor. Porém, não era o suficiente, ou não era na verdade aquilo que tinha valor. O outro esperava apenas palavras mesmo que não fossem verdadeiras, repetidas vezes, dizendo: eu te amo. Eu te amo. Queria o outro apenas ouvir isso de forma repetida, mesmo que valor algum houvesse. Não falar isso era egoísmo. Esse foi o descompasso que colocou o fim. Em reflexões vindouras, se amor é apenas repetir “eu te amo”, então é preferível não amar. Ou, àquilo que realmente é valoroso numa relação, não chamar de amor. São apenas palavras, que sem valor, sentimento, nada são. Os sentimentos e valores na dedicação não eram vistos, percebidos. Está aí talvez a demonstração das relações líquidas. Se era amor ou não, o que sempre valeu era o sentimento, e este sempre existiu e será eterno.
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"Pour lui, être abandonné, c’était être délivré"

Fulvio Machado Faria

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